A ideia de cultura sempre é construída e moldada conforme as visões políticas de sua época, intrínseca com as chaves do poder. Estas que podem abrir portas para a humanização, para a liberdade e para o diálogo. Consequentemente, também possuem em si situações de controle de massas e de intolerância à povos.
É poderosa. Não se limita apenas a apresentações artísticas, textos, danças, quadros ou estilos de vida. É a fusão de todos estes elementos que determinam um conjunto de comportamentos. E é daí que vêm o mérito de investimentos públicos e privados para potencializar determinadas ações.
Dentro do marketing, fazemos empresas atraírem consumidores através de ações que demonstrem sua cultura, fazendo estes se identificarem com a marca e as suas raízes. Um exemplo é a Natura, que seus consumidores se sentem parte de uma nobre causa. Clientes sempre procuram consumir de marcas que se identifiquem com as suas raízes culturais.
Qual a imagem que a sua empresa expressa para os seus consumidores? Um conjunto que inclui sua identidade visual, seu editorial em mídias sociais, a posição dos colaboradores sobre a marca, sua cultura organizacional, notícias na imprensa sobre a empresa ou outras ações, conectam a cultura da empresa para potenciais clientes.
Então, como o marketing da sua empresa deve agir?
Orquestrando e organizando as principais características, fazendo campanhas e ações que sejam capazes de penetrar a lembrança de seu público-alvo como a única opção do segmento em sua mente e até mesmo em seu subconsciente. Isso ocorre através da identificação cultural.
A NuBank, por exemplo, que tem em suas raízes ideológicas um atendimento menos burocrático e mais humano, optaram por uma ação de marketing onde enviam cartas, escritas a mão e com texto bastante afetivo. É tiro e queda com clientes que, culturalmente, estão cansados das burocracias de bancos.
Em alguns momentos, é necessário um reposicionamento cultural. A Havaianas ainda fazia aquele chinelo com tiras azul bebê a palmilha branca quando o mundo já estava em outro momento, com outros gostos culturais. A solução foi criar inúmeros testes de chinelos, assim como campanhas de marketing de posicionamento e triplicaram o valor. Em 1999, apareceram em um desfile do estilista Jean Paul Gaultier. Hoje, possuem escritórios e exportam pro mundo inteiro.
Conseguiu entender que não basta vender um produto ou um serviço? É necessário vender propósitos, ideias, valores e identificação. E é isso que você deve compartilhar para o time de marketing da sua empresa! 🙂
Realizei eventos, trabalhei como produtor executivo de artistas e gosto de estreitar parcerias entre instituições. Hoje, foco minhas energias em trazer crescimento, criar novos produtos e estratégias para quem caminha conosco. Ostra feliz não faz pérola.
muito bom!
Ótimo, adorei o texto! ❤️
Adorei, incrível.
ótima linha de pensamento, mandou muito
Olhar além… Muito bom